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Cabelos brancos são de fato sinal de estresse, dizem cientistas.

O estresse genotóxico excessivo força a diferenciação das células-tronco dos melanócitos, que produzem a pigmentação do cabelo.

[Imagem: Wikimedia Commons]

Estresse danifica o DNA

Esses incômodos cabelos brancos que tendem a surgir com a idade, ou mesmo antes que a idade os justifique, são de fato sinais de estresse, relatam cientistas em um artigo que acaba de ser publicado na revista científica Cell.

Os pesquisadores descobriram que o tipo de "estresse genotóxico" que danifica o DNA também esgota as células-tronco dos melanócitos (MSCs) no interior dos folículos capilares, que são responsáveis por gerar essas células produtoras de pigmento.

Em vez de morrer, quando as coisas ficam difíceis, essas preciosas células-tronco se diferenciam, tornando-se elas próprias melanócitos totalmente maduros.

Diminua o estresse e os cabelos brancos

Qualquer coisa que diminua o nível de estresse pode evitar esse processo e retardar o surgimento dos cabelos brancos, dizem os cientistas.

"O DNA nas células está sob ataque constante por agentes endógenos e exógenos, como compostos químicos mutagênicos, luz ultravioleta e radiação ionizante," conta Emi Nishimura, da Universidade Médica de Tóquio e coautora do estudo. "Estima-se que uma única célula de um mamífero possa encontrar aproximadamente 100.000 agentes danificadores do DNA por dia."

Consequentemente, as células precisam de mecanismos para reparar o DNA danificado e evitar que as lesões sejam passadas para as células-filha quando elas se dividem.

Diferenciação dos melanócitos

Quando as células-tronco são danificadas de forma irreversível, elas precisam ser substituídas. O que os cientistas japoneses descobriram foi que o estresse genotóxico excessivo força a diferenciação das células-tronco dos melanócitos, que se transformam em células adultas comuns.

Segundo a pesquisadora, essa diferenciação pode ser uma forma mais sofisticada de se livrar dessas células danificadas do que simplesmente forçar sua morte.

A descoberta dá suporte à teoria de que a instabilidade genômica é um fator significativo por trás do envelhecimento em geral.

Fonte: Diário da Saúde

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