De Joranation. [Imagem: www.naval.com.br] ![[Imagem: www.naval.com.br]](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_uXOse0Xy749lH6X6qPehOrTfWMlnKSgT9G7h_VE3i5Ve0D7qFMJoKeV4atgzk0yqUdsmnqXMY0SCtpSWCSXej1GhFnQCk3IogeoGOpdyeczWq7nnxspvscSS-es0fLk80=s0-d)
Extraído do sítio "Memorial Pernambucano" sobre "A Guerra da Lagosta" e a frase atribuída ao General Charles De Gaulle "O Brasil não é um país sério" (Será que só é o Brasil?).
"A Guerra da Lagosta"
A pesca da lagosta foi o estopim de um conflito diplomático entre o Brasil e a França na década de 60, no século passado (séc. XX). Os jornais noticiaram amplamente os acontecimentos motivados pela insistência de navios franceses em freqüentar a plataforma continental nordestina. Atraídos pela então farta população de lagosta na costa brasileira, os franceses reclamaram ao Itamaraty vantagens melhores. Em um documento da Sudene, Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, de 1962, constava que “nessas conversações a parte francesa mostrou-se contrária à comercialização de lagostas como importação do Brasil, referindo que os direitos cobrados na França em tal caso se elevam a 35%, e insatisfeita com a restrição imposta à eventual participação sua no capital de sociedades mistas de pesca, que não poderá exceder a 40%”.
“O Brasil não é um país sério”
Vem da Guerra da Lagosta a famosa frase “o Brasil não é um país sério”. As orientações desencontradas recebidas pelo embaixador Alves de Souza, em Paris neste período, teriam feito com que ele pronunciasse a frase. Colhida pelo jornalista Luiz Edgar de Andrade, que trabalhava como correspondente do jornal Estado de São Paulo, foi atribuída ao General Charles De Gaulle, então presidente da França. Anos depois, o próprio Alves de Souza corrigiu o equívoco em um livro de memória, assumindo a autoria da frase.
Túlio de Souza Muniz - Jornalista e historiador e mestrando em História Social na Universidade Federal do Ceará - tuliomuniz2000@yahoo.com.br
Extraído do sítio "Memorial Pernambucano" sobre "A Guerra da Lagosta" e a frase atribuída ao General Charles De Gaulle "O Brasil não é um país sério" (Será que só é o Brasil?).
"A Guerra da Lagosta"
A pesca da lagosta foi o estopim de um conflito diplomático entre o Brasil e a França na década de 60, no século passado (séc. XX). Os jornais noticiaram amplamente os acontecimentos motivados pela insistência de navios franceses em freqüentar a plataforma continental nordestina. Atraídos pela então farta população de lagosta na costa brasileira, os franceses reclamaram ao Itamaraty vantagens melhores. Em um documento da Sudene, Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, de 1962, constava que “nessas conversações a parte francesa mostrou-se contrária à comercialização de lagostas como importação do Brasil, referindo que os direitos cobrados na França em tal caso se elevam a 35%, e insatisfeita com a restrição imposta à eventual participação sua no capital de sociedades mistas de pesca, que não poderá exceder a 40%”.
“O Brasil não é um país sério”
Vem da Guerra da Lagosta a famosa frase “o Brasil não é um país sério”. As orientações desencontradas recebidas pelo embaixador Alves de Souza, em Paris neste período, teriam feito com que ele pronunciasse a frase. Colhida pelo jornalista Luiz Edgar de Andrade, que trabalhava como correspondente do jornal Estado de São Paulo, foi atribuída ao General Charles De Gaulle, então presidente da França. Anos depois, o próprio Alves de Souza corrigiu o equívoco em um livro de memória, assumindo a autoria da frase.
Túlio de Souza Muniz - Jornalista e historiador e mestrando em História Social na Universidade Federal do Ceará - tuliomuniz2000@yahoo.com.br
Esta "Guerra da Lagosta" ainda não acabou, nem com a França e nem com qualquer outro País que mantenha relações comerciais com o Brasil. O Paraguai, a Bolívia, a Venezuela... E todos sempre levando muita vantagem nos 'negócios' com o Brasil. E nós, brasileiros, sempre se ferrando de trabalhar para ver o nosso suor ser entregue de graça para estrangeiros e/ou vagabundos irresponsáveis exploradores da nossa 'boa-fé' e do nosso patriotismo... Confundem-nos com 'otários', 'bobalhões' ou 'idiotas'...
ResponderExcluirAcorda, Povo Brasileiro!