De Joranation.
Há algum tempo, em 22 de abril deste ano (dia do 'Descobrimento do Brasil'), que ocorreu no Supremo Tribunal Federal (STF, maior instância do judiciário brasileiro) um 'bate-boca' entre ministros (Gilmar Mendes x Joaquim Barbosa) daquela casa, porém logo sugiram os 'bombeiros' ou a 'turma do deixa disso' e abafaram o caso.
Por que nas instâncias superiores deste País há sempre acontecimentos 'estranhos' e de repercussão até internacional e não demora muito o assunto é 'esquecido', 'abafado'?
As declarações ou trocas de 'farpas' de ambos os ministros são graves e merecedoras de investigações, para que se apure o que realmente há por trás da estrura do STF (diga-se, a mais alta côrte do judiciário brasileiro). Seria a tal 'caixa-preta' a que fez referência há algum o Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (o Lula), o motivo de não mexer muito senão tal 'caixa' poderia ser 'aberta'?
Curioso é que o próprio Lula, a época - deste vergonhoso acontecimento - em viagem à Argentina, tenha afirmado que o que aconteceu 'foi apenas um simples desentendimento entre duas pessoas que em algum momento discordam de algo'. Seria somente isso mesmo, ou há coisas 'estranhas' que o Presidente preferiu não mais se envolver ou comentar como seria, talvez, o caso da tão famosa 'caixa-preta do judiciário'?
Eis mais um mistério deste País, sem elucidação ou sem explicação convincente!
E quanto aos 'capangas' do ministro Gilmar Mendes, como declarou o ministro Joaquim Barbosa. Seria o ministro Gilmar Mendes um 'chefe de quadrilha' ou afim? Tem a palavra o ministro Joaquim Barbosa, para que explique o significado sobre os 'capangas do Mato-Grosso' do ministro Gilmar Mendes, que também precisa dá satisfação a sociedade brasileira sobre este 'bate-boca'...
Nós brasileiros temos o direito de saber o que estar acontecendo nos e com os poderes públicos!
Classifico este péssimo episódio como de extrema gravidade, gravíssimo além de vergonhoso ou deplorável.
"STF cancela sessão após bate-boca entre ministros" (Jornal Hoje, de 23/04/2009)
O Supremo Tribunal Federal cancelou a sessão desta quinta-feira por causa de discussão entre o presidente do STF, Gilmar Mendes, e o ministro Joaquim Barbosa.
O bate-boca começou no momento em que o Supremo julgava quando deve entrar em vigor a decisão que tirou os funcionários de cartórios no Paraná do regime de previdência do estado. Acompanhe no vídeo como foi a discussão entre os ministros.
O ministro Joaquim Barbosa reclama que o assunto não tinha sido bem debatido.
JB - Eu acho que o segundo caso prova muito bem a justeza da sua tese. Mas a sua tese ela deveria ter sido exposta em pratos limpos. Nós deveríamos estar discutindo...
O ministro Joaquim Barbosa reclama que o assunto não tinha sido bem debatido.
JB - Eu acho que o segundo caso prova muito bem a justeza da sua tese. Mas a sua tese ela deveria ter sido exposta em pratos limpos. Nós deveríamos estar discutindo...
GM - Ela foi exposta em pratos limpos. Eu não sonego informação. Vossa Excelência me respeite. Foi apontada em pratos limpos.
JB - Não se discutiu a lei.
GM - Se discutiu claramente.
JB - Não se discutiu.
GM - Se discutiu claramente e eu trouxe razão. Vossa Excelência... Talvez Vossa Excelência esteja faltando às sessões.
JB - Eu não estou.
GM - Tanto é que Vossa Excelência não tinha votado. Vossa Excelência faltou a sessão.
JB - Eu estava de licença, ministro.
GM - Vossa Excelência falta a sessão e depois vem.
JB - Eu estava de licença. Vossa Excelência não leu aí. Eu estava de licença do tribunal.
Outros ministros passaram a falar sobre a ação. Mas pouco depois, a discussão entre os dois recomeçou.
Mendes - se vossa excelência julga por classe, esse é um argumento.
Outros ministros passaram a falar sobre a ação. Mas pouco depois, a discussão entre os dois recomeçou.
Mendes - se vossa excelência julga por classe, esse é um argumento.
Barbosa - eu sou atento às conseqüências da minha decisão, das minhas decisões. Só isso.
Mendes - vossa excelência não tem condições de dar lição a ninguém.
Barbosa - e nem vossa excelência. Vossa excelência me respeite, vossa excelência não tem condição alguma. Vossa excelência está destruindo a justiça desse país e vem agora dar lição de moral em mim? Saia a rua, ministro Gilmar. Saia a rua, faz o que eu faço.
Britto - ministro Joaquim, nós já superamos essa discussão com o meu pedido de vista.
Barbosa - Vossa excelência não nenhuma condição.
Mendes - eu estou na rua, ministro Joaquim.
Barbosa - vossa excelência não está na rua não, vossa excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro. É isso.
Britto - ministro Joaquim, vamos ponderar.
Barbosa - vossa excelência quando se dirige a mim não está falando com os seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar. Respeite!
Mendes - ministro Joaquim, vossa excelência me respeite.
Marco Aurélio - presidente, vamos encerrar a sessão?
Barbosa - Digo a mesma coisa.
Marco Aurélio - eu creio que a discussão está descambando para um campo que não se coaduna com a liturgia do Supremo.
Nós conversamos por telefone com o ministro Joaquim Barboza que preferiu não vai se pronunciar. Ele pretende trabalhar normalmente hoje. Já o ministro Gilmar Mendes esteve na Câmara dos deputados falar sobre o pacto republicano firmado entre os três poderes e disse que não existe crise no supremo tribunal federal.
“Não há crise. Não há arranhão. O tribunal, os senhores sabem, tem trabalhado muito bem. Nós temos tido resultados expressivos. Os senhores podem avaliar: a imagem do judiciário é a melhor possível”, comenta Ministro Gilmar Mendes, presidente do STF.
Depois do incidente, oito dos 11 ministros do Supremo se reuniram durante três horas. Eles chegaram até a discutir a possibilidade de uma advertência ao ministro Joaquim Barbosa, mas preferiram uma saída diplomática. Divulgaram uma nota de apoio ao presidente Gilmar Mendes na qual lamentam o episódio e reafirmam a confiança e o respeito pelo presidente.
Nós conversamos por telefone com o ministro Joaquim Barboza que preferiu não vai se pronunciar. Ele pretende trabalhar normalmente hoje. Já o ministro Gilmar Mendes esteve na Câmara dos deputados falar sobre o pacto republicano firmado entre os três poderes e disse que não existe crise no supremo tribunal federal.
“Não há crise. Não há arranhão. O tribunal, os senhores sabem, tem trabalhado muito bem. Nós temos tido resultados expressivos. Os senhores podem avaliar: a imagem do judiciário é a melhor possível”, comenta Ministro Gilmar Mendes, presidente do STF.
Depois do incidente, oito dos 11 ministros do Supremo se reuniram durante três horas. Eles chegaram até a discutir a possibilidade de uma advertência ao ministro Joaquim Barbosa, mas preferiram uma saída diplomática. Divulgaram uma nota de apoio ao presidente Gilmar Mendes na qual lamentam o episódio e reafirmam a confiança e o respeito pelo presidente.
Assista o vídeo da reportagem do Jornal Nacional, TV Globo:
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